21 de junho de 2013

A Espanha foi o primeiro país a marcar 9 ou mais gols em toda a história da Copa das Confederações. Enquanto aplicavam uma impiedosa goleada de 10 a 0, os espanhóis jogaram contra a torcida que era - com exceção de uma parcela mínima - completamente a favor dos simpáticos jogadores amadores do Taiti. O objetivo do time de Eddy Etaeta era marcar pelo menos um gol, e manter a posse de bola em no mínimo 18%. O gol não saiu, mas a posse chegou a 36%, o dobro do que esperavam. Além dessa "vitória", ganharam também incentivos e aplausos de um Maracanã cheio ao fim dos 90 minutos.
O Taiti, que jogava contra uma Espanha formada por reservas, conseguiu o segurar o 1x0 até aproximadamente os 30 minutos do primeiro tempo. Mas David Silva, Torres e Villa fizeram a partida ir para o intervalo com o placar de 4x0. No segundo tempo, foi um festival de gols espanhóis e poucas chances para o adversário marcar sequer o de honra. Os torcedores continuavam apoiando, fazendo coro de "olé" enquanto o Taiti trocava passes, e o estádio quase veio abaixo quando Fernando Torres errou um pênalti.
Mas esse mesmo Torres foi o carrasco dos taitianos. Marcou 4 gols durante a partida, se tornando o artilheiro da competição, e ficando a 3 gols de distância de superar Ronaldinho Gaúcho como o maior goleador da Copa das Confederações. Foi a primeira vez que dois jogadores fizeram um hat-trick (3 gols) no Maracanã (Torres e Villa).
A conta terminou assim: 4 de Torres, 3 de Villa, 2 de David Silva e um de Juan Mata. O festival de gols contribiu muito para o saldo da seleção espanhola, mas não tanto para o carisma com o público. Vaiada durante todo o jogo, principalmente quando trocavam passes, a Fúria aplicou uma goleada amarga no simpático time de amadores. Os taitianos, por outro lado, voltarão para casa com o gostinho de ter conquistado uma nação toda.

Giovanna Rinaldi

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