24 de junho de 2013

Um bom placar contra um grande adversário. O Brasil não fez uma atuação brilhante, nem deu epetáculo, mas a vitória sobre os italianos tetracampeões mundiais foi convincente e garantiu a liderança do grupo A. Os primeiros minutos de jogo foram marcados pela alta intensidade brasileira, que pressionou com marcação avançada e roubou bolas, enquanto a Itália parecia perdida e tonta em campo. Mas não demorou muito para o jogo se equilibrar. Diferentemente dos jogos contra Japão e México, dessa vez o Brasil demorou a marcar: o gol só saiu nos acréscimos do primeiro tempo, aos 46 minutos, quando Buffon espalmou a bola que Fred cabeceou, dando o rebote para Dante abrir o placar.
No primeiro tempo, três jogadores tiveram que ser substituídos por lesão. Montolivo, que se juntava a Aquilani para compensar as funções de Pirlo, foi um deles. Pouco depois o lateral Abate - que estava errando no apoio mas marcava bem Neymar - recebeu uma falta do mesmo e machucou o braço. Foram substituídos por Giaccherini e Maggio. Pelo lado brasileiro, David Luiz - que estava nervoso e sem tempo de bola - sofreu uma lesão e deu lugar à Dante. Sorte do Brasil.
Também sairia do banco o primeiro gol da Itália. O meia-atacante Giaccherini, centralizado pelo técnico Prandelli, empatou o jogo aos 51 minutos após belo passe de Balotelli. Mas a alegria durou pouco: 3 minutos depois, Neymar cobrou com perfeição uma falta (que não existiu) e deixou o Brasil na frente de novo.
A vantagem foi ampliada. Fred recebeu de Marcelo um lançamento na meia-lua, ganhou no corpo contra o zagueiro e chutou forte de canhota contra o gol de Buffon. Um gol típico de centroavante. Após cinco minutos, a Itália diminuiu. Confusão na área, marcação de pênalti em Balotelli, mas Chiellini chutou e o juíz validou o gol. Erro absurdo que deixava 3x2 no placar.
Aos 89 minutos, Fred de novo. Pegando o rebote do chute de Marcelo na entrada da área, o jogador fez seus sexto gol em 7 jogos com Felipão. Tendo a vantagem, Fernando entrou no time brasileiro para reforçar o sistema defensivo e a seleção recuou.
No segundo tempo, o Brasil criou pouco. Teve poucas chances, mas fez 3 gols. Sem Paulinho, o setor do meio-campo não produziu muito, enquanto Oscar fez uma partida muito discreta. Pelo time italiano, Balotelli também não obteve muito destaque. Deu um belo passe para o gol de Giaccherini e alguns chutes perigosos, mas Diamanti o deixou sozinho, ilhado. No jogo que tinha 9 títulos mundiais em campo, o Brasil levou a melhor. Neymar foi o homem do jogo pela terceira vez em três partidas, e a seleção vem obtendo bons e convincentes resultados. Na semifinal, nos livramos da Espanha, e enfrentaremos o Uruguai, às 16h de quarta-feira, no Mineirão.

Giovanna Rinaldi

Créditos: André Rocha (ESPN)

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