8 de abril de 2014

          Se por um lado os alemães do Borussia acreditaram até o final na classificação e ficaram apenas com um gostinho de "quase", por outro, o Chelsea teve mais sorte e pôde ver sua fé sendo retribuída. No minuto 87, em Stamford Bridge, Demba Ba marcou o gol que garantiria a sofrida passagem de fase para os ingleses, que perderam por 3-1 no jogo de ida - resultado que deixava o Paris Saint-Germain muito bem encaminhado para as semi-finais -. O exército de José Mourinho lutou contra probabilidades para surpreender a Europa e se juntar ao Real Madrid como mais um dos seletos times que disputarão próxima etapa do torneio, em que existirão apenas 4 equipes.
          Sem Ibrahimovic, os franceses precisavam administrar a vantagem e buscar pelo menos um gol - para marcar fora de casa, assim como o adversário - e garantir que partida fosse levada à prorrogação no caso de levarem dois gols na casa do Chelsea, que costuma ser uma arena de muita sorte e bons resultados para os blues. Aos 18 minutos, foram eles que sofreram um desfalque também importante: o meia Hazard, que vive bom momento e articula muitas das jogadas de seu time. Porém, foi dos pés de seu substituto, o alemão Schürrle, que saiu o primeiro gol do Chelsea. Aos 32 minutos, a oportunidade começava a sorrir para eles.
          O PSG respondeu à altura em relação a entrega e a competitividade que lhe eram exigidas em um momento como esse, mas não conseguiram marcar e evitar que o os ingleses tirassem a classificação das suas mãos, após terem dado um grande passo em Paris. Apesar de acharem que a vaga estava assegurada, faltando apenas 3 minutos para os 90, Demba Ba marcou o gol da vitória e da classificação do Chelsea, fazendo a torcida e os jogadores explodirem em alegria e se fazerem ouvir por toda a cidade de Londres. Quarto gol do atacante em 3 jogos pela Champions.
          O que mais chamou atenção na partida foi o dedo mágico de Mourinho. O técnico português considerado "the Special One", que agora soma cinco semi-finais seguidas na competição, teve a chance de ver duas de suas três alterações marcando gols e construindo a vitória do seu elenco. No final, jogava com três centro-avantes para o "tudo ou nada" - e pôde correr por toda a lateral do campo comemorando quando um deles selou a passagem do Chelsea para a próxima fase. A virada contra o PSG tem tudo para motivar os ingleses e lhes dar o impulso necessário agora - com a tranquilidade de poder contar com um toque especial.

0 comentários:

Postar um comentário