2 de abril de 2014

          O caminho está se estreitando para aqueles que desejam se tornar o grande campeão da Champions League dessa temporada. Atualmente, somente 8 times continuam na disputa e apenas metade deles passará para a fase seguinte, onde os semi-finalistas estarão a apenas um degrau do sonho de jogar a final em Lisboa - e, quem sabe, vencer. Como já era de se esperar, os gigantes europeus que ainda se mantém vivos na competição irão protagonizar duelos emocionantes e intensos, nos quais - independente do resultado - quem sairá ganhando serão os amantes do futebol.
          Na terça-feira (1), foi esse clima de expectativa que tomou conta das cidades de Manchester e Barcelona, onde os primeiros confrontos da etapa de "ida" foram sediados. Em casa, o Manchester United recebeu o Bayern de Munique em uma disputa que indicava fortemente a possibilidade de um massacre para cima dos ingleses, principalmente pelo descrédito em relação ao time e ao treinador, baseado na temporada desastrosa dos red devils desde que Sir Alex Ferguson deixou o comando do time, e também por enfrentarem um adversário que parece mais forte do que nunca, inclusive conquistando o título do campeonato alemão com 7 rodadas de antecedência recentemente. Entretanto, os torcedores do United tiveram uma agradável surpresa com o placar, que terminou em "apenas" um empate por 1-1. Apesar de não ser tão glorioso quanto uma vitória e de terem concedido um gol fora de casa - que tem um peso enorme nas fases de mata-mata -, a disputa saiu melhor do que era esperado.
          O gol dos donos da casa veio da cabeça de Vidic, aos 57 minutos, após cobrança de escanteio de Rooney; e serviu para elevar a auto-estima e a confiança do elenco. Os bávaros de Guardiola empataram minutos depois, aos 66, com Schweinsteiger, que inclusive foi expulso no final da partida e perderá a outra parte da eliminatória. Apesar de dominar o jogo com 754 passes completos e 70% de posse da bola, o Bayern tinha pouco aproveitamento concreto, o que ocasionou um empate magro e permitiu ao Manchester United uma oportunidade para sonhar com a classificação.
          Na Catalunha, os adversários de campeonato espanhol Barcelona e Atlético de Madrid se enfrentaram no Camp Nou, onde o jogo também terminou em um empate por 1-1. Brigando lado a lado pela primeira colocação da "La Liga" - e separados por apenas um ponto -, os dois times espanhóis proporcionaram uma palhinha a mais para quem desejava medir diretamente a força de seus elencos. Com a pegada que lhe é característica, o Atlético veio firme para o jogo e teve a sorte de abrir o placar na casa do rival, aos 56 minutos, com uma pintura do brasileiro Diego (ex-Santos) arriscando um chute de muito longe, que foi morrer no fundo da rede da equipe catalã. O outro brasileiro que conseguiu deixar o dele foi Neymar, que aos 71 minutos recebeu magnífico passe de Iniesta - melhor jogador do Barcelona na disputa - para ficar na cara do gol e empatar a partida. O fato de os mandantes não poderem ampliar o placar e não conseguirem uma vitória em casa se deve em grande parte ao goleiro belga Courtois, que fechou o gol de sua equipe com uma série de ótimas defesas.
         Diego Costa, grande esperança do time de Simeoni para o confronto, havia sentido dores no treinamento prévio ao jogo e deixou a atividade antes dos outros companheiros. Ainda assim, foi escalado como titular e aguentou até os 30 minutos quando, devido às dores na coxa, precisou ser substituído pelo xará que acabou sendo o autor do gol colchonero. Ainda não se sabe se o jogador estará apto a participar da segunda etapa do confronto. Piqué, do Barcelona, também precisou sair ao sofrer um choque na região lombar, que o deixará fora dos gramados por quatro semanas. O atleta irá desfalcar o Barcelona na decisão da Copa do Rei, contra o Real Madrid, e no segundo confronto contra o Atlético, que acontece no dia 9.

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